quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Como que morreu o meu sentimento de "amor" e o meu romantismo

 


Bom, nunca tive sorte no amor, e eu a vida inteira fui rejeitado por ter autismo, mas como toda criança ingênua, fui alvejado pelo Cupido cedo, já aos 8 anos, influenciado por esses programas de merda que forçam um mundo perfeito de romance que não existe, e eu gostava muito de uma menina na segunda série, mas eu fui brutalmente rejeitado e não entendia o porquê, e ela era bonita naquela época, e hoje deve ser linda, mas como me mudei de cidade, nunca mais nos falamos.

Anos mais tarde, já na sétima pra oitava série, eu passei a gostar de outra menina, e o que me atraiu nela foi o cabelo vermelho que ela tinha, e que anos mais tarde me fez perceber um mesmo padrão de comportamento de quem tem o cabelo dessa cor, mas enfim, e de novo, fui rejeitado, pois na época, as meninas gostavam de caras mais velhos, na faixa dos 18 pra cima, com carro, trabalho, renda, etc, e eu era só um moleque nerd que jogava no PC o dia inteiro e aparentava ser muito mais jovem do que realmente era, e de novo sou sacaneado pelo Cupido, pois na época eu não entendia tamanha rejeição, e pra variar me arrumam a mina mais suja e porca da escola e eu fui alvo da maior humilhação da minha vida, pois eu era BV e geral me zoava por isso, mas na real eu sei o porquê me zoavam, era por causa do meu autismo mesmo, pois 14 anos é uma idade muito jovem pra ter qualquer relação amorosa, mas segue o baile.

Já na cidade onde eu moro atualmente, em escola nova, eu me interessava por algumas garotas, geralmente meio nerds e esquisitas (no bom sentido), assim como eu, pq como dizia Muhammad Ali, pássaros azuis andam com pássaros azuis, mas eu nunca era correspondido, até que eu dei uns pegas em uma, e meio que tive um namorico com ela, mas como sempre, sem dinheiro, pobre, fudido, não durou muito e eu fui jogado de escanteio, e fiquei meio chateado, mas vida que segue, e chega aquele maldito ano de 2011, onde eu fui num retiro da igreja evangélica, e lá conheço uma menina, e eu me gamei nela, pois ela fazia meu tipo, e a gente se deu uns pegas no retiro, o pastor viu e nos xingou depois, mas mantive o contato com ela, e me converti por causa dela, mas foi bom pra eu ver a podridão que é a igreja e me trazer pra perto do metal, em especial, a minha maior paixão, o Black Metal, Eternal Hails para todos os mestres do passado, presente e futuro dessa arte e filosofia de vida que me enche de energia e revolta às injustiças desse mundo podre e corrompido, mas voltando ao assunto, essa foi a minha primeira grande desilusão amorosa na minha vida, eu fiquei muito mal, e foi o pontapé inicial pra me afundar no Black Metal, Anticristianismo, Misantropia, etc.

Chega 2013, e conheço a galera do Metal, e aí, foi só sexo, alcool e rock n roll, peguei algumas minas nesse meio tempo, e como sempre, era só uns pegas, nada de compromisso, e também webnamorei uma mina de Manaus, que até hoje eu acho que era um troll, e aí eu vi o pior lado do namoro, pois eu era muito inseguro, e a gente as vezes brigava por ciúme, pois a gente era um trisal, que merda hein, e o meu atual inimigo ficava botando pilha dizendo que era fake e tal, mas depois ele se fudeu, pois daí ele foi o alvo dela kkkkkkkkkkkkkk, mas enfim, passou, e depois começei a me drogar, pois eu vi que a vida era pra isso mesmo, encher o cu de cachaça, maconha e sair lokear por aí, mas daí eu vi a merda que era a sensação de torpor da maconha, e isso me desencadeou problemas mentais, como psicose e sinais de esquizofrenia, e daí eu não sabia o que era, contei pra minha mãe, e tive que voltar pra igreja, dessa vez, pra igreja católica, pois já que eu não dava certo no amor, não custava tentar ser padre, mas vi que nem pra isso eu sirvo, pois eu já tinha em meu peito a semente da misantropia do Black Metal, e durei 1 mês lá dentro, desistindo e renunciando por vontade própria, e eu nessa altura, já era meio misantropo, rebelde, de poucos amigos, e passei a andar com uma galera que não era do metal, mas era massa porque era colega de trampo, e eu de novo, com o coração meio moribundo, enegrecido pelo ódio e rancor pela humanidade, se apaixona de novo, a primeira foi por uma mina até gente boa, mas era cristã evangélica, e pra mim não servia, dai eu meio puto, fui dar meus rolê de boa, até que aparece uma mina otaku cosplayer, sendo que só vi esse tipo de mina antes na internet, e ela queria ficar comigo, e eu me pergunto, justo eu? o cara mais esquisito e estranho da face da terra? e fui lá ver o que essa mina queria, e conversa vai, conversa vem, meu coração moribundo e negro começa a bater de novo, e eu só não fiquei com ela naquela noite, porque não queria ser atração pra palhaço narguileiro e eu tinha planos de ir até a casa dela e eu perder minha virgindade com ela, mas deu errado, ela voltou pro ex, e ela só me queria porque eu sou parecido com ele, e daí fiquei puto com ela e nunca mais olhei de novo na cara, pois eu passei a ter ódio por ela ter me enganado. Alguns meses depois, já morando sozinho, instalo o Tinder, e faço a seguinte estratégia, assinei o Tinder Gold, e deixei parado, só esperando as curtidas, e dei match numa mina que não era bonita, mas deu pra perder a minha virgindade, e confesso que me apeguei um pouco à ela, mas não a amava tanto assim, e ela simplesmente inventou uma desculpa e sumiu da minha vida, e a partir de então, o Cupido está morto e crucificado de cabeça pra baixo em meu coração negro coroado de espinhos, a chama negra do ódio e da misantropia está cada dia mais ardente em meu peito, e conquistei o que eu queria, o sexo, agora posso morrer em paz, pois eu sei que nunca mais amarei ninguém nesta vida, e qualquer mulher que ler esse texto, pra me conquistar, vai ter que provar por A+B que me ama de verdade, e quem sabe o que sobrou do meu coração negro e despedaçado volte a pulsar novamente, mas eu digo, hoje sou um homem bem difícil, e não mais aquele menino autista bobo que se apaixonava e que queria dar o mundo pra agradar a namorada, hoje romantismo pra mim é tedioso e não me apego mais com facilidade, e graças a isso, saí quase ileso do meu último namoro.