quinta-feira, 12 de maio de 2022

Uma Crítica ao mundo do Metal

 

    Escrevo esste texto ouvindo o álbum Morrow of the Spirit, da banda Agalloch, e sob essas músicas, gostaria de opinar e relatar minhas experiências nesse universo fantástico e caótico que é o universo do Metal.

    Eu entrei no metal em 2008 através do Linkin Park, banda considerada pelos truezões como falsa, poser, etc, mas pra mim foi a porta de entrada pro Metal, pois antes eu gostava de Rap, e o estilo New Metal serviu como ponte para eu me aprofundar do estilo. Logo depois, fui conhecendo outras bandas, como Pantera, Iron Maiden, Metallica, Slayer, Death, etc, e claro, não poderia faltar a minha fase Folk/Viking Metal, que eu era viciado em mitologia nórdica, e cheguei ao ponto de até fabricar hidromel escondido, foi um bom tempo, e o Viking Metal me serviu de ponte para o Black Metal, começando por bandas como Immortal, Burzum (na época eu não conhecia a índole cuzona e nazi do Vark Vikernes, hj não escuto mais esse cara), Mayhem, etc, e depois desses clássicos da segunda onda do Black Metal, fui me aprofundando no Atmospheric Black Metal, que sou fã até hoje, curtindo bandas como Etoile Filante, Agalloch, Midnight Odyssey, Enisum, Malist, etc.

    Comecei a frequentar shows em 2013, no começo era apenas esses showzinhos de bandas covers, e fiz algumas amizades, e depois de mais um tempo, conheci gente mais veterana dentro da cena, que sou amigo até hoje, mas como sempre digo, nem tudo são flores, e de dentro da cena pude ver os cara se sabotando, tretando, um querendo ser maior que o outro, etc, e isso não é exclusivo da minha região, pois na cena mineira, Sarcófago e Sepultura se odiavam, mas um se manteve fiel as suas raizes obscuras e cruas, enquanto outro só surfava no hype pra ganhar dinheiro, e quem conhece a história das duas bandas, sabe qual é qual. Eu presenciei ameaças, trollagens, sabotagens, difamação, que me fez ficar em hiato da cena por alguns anos, mas voltei, para a alegria dos amigos e tristeza dos rivais.

    Outra crítica fortíssima que eu tenho é no abuso de alcool e de drogas ilícitas, que eu inclusive abusava também, mas depois o cara cresce e vê que essa porra só faz mal pro cara, sendo na melhor das hipoteses o cara ficar de ressaca, e na pior das hipoteses o cara ser escravo do vício e/ou perder a sanidade mental, e por causa dessa coisa destrutiva que hoje sou Straight Edge, não bebo (por dois motivos, o primeiro pq não ganho nada enchendo a cara, e segundo por causa dos medicamentos que tomo) e não uso nenhum tipo de droga, seja ela alucinógena/entorpecente, e creio que as drogas só servem pra alienar a classe trabalhadora, além de justificar a existência da polícia pra reprimir o tráfico e os usuários, EU NÃO PRECISO DE DROGAS PRA SER FELIZ, mas infelizmente pra ser "rockeiro" descolado tem que encher o rabo de coca, maconha e cachaça, virando um estorvo e tendo problemas depois mais pra frente. Podem me chamar de careta, poser, falso, mas ao menos eu estou sóbrio, consigo raciocinar e ter autoconsciência, coisa que muitos "descolados" não tem, mas enfim, isso não foi uma indireta pra ninguém em específico, e sim uma crítica pra geral que abusa de drogas ilícitas e do alcool.

    Concluindo, adoro metal, adoro fazer música, mas esse lado sombrio da galera eu não curto, seja das tretas, seja das drogas, por mim, quer usar use, apenas dei uma ideia de não ser escravo do vício, e sou contra a guerra as drogas, pois isso só serve pra fortalecer a repressão policial e não resolve o problema que são as drogas, ao contrário, fortalece muito. E eu estou cansado de sair com meus amigos escondido por eles usarem drogas, pois parente acha que vou usar também, pois polícia acha que sou drogado também, sendo que apenas quero fazer som e trocar ideia com meus amigos, e realmente, droga é uma DROGA.