Recentemente vi no meu facebook uma notícia que a câmara de deputados reprovou a proposta do auxílio brasil de R$ 600,00 indefinidamente, mantendo apenas até dezembro para fins eleitoreiros, e nos comentários estava cheio de pobres de direita falando merda, com aqueles velhos jargões de "auxilio vagabundo" "vai ferrar a economia" "vai criar mais vagabundos", etc. E eu até cheguei comentar lá, mas depois apaguei o comentário pois eu não quero me estressar com gente escrota na internet.
É triste pensar que um povo tenha tal mentalidade, não tendo compaixão do próximo que está com a geladeira vazia, ou do próximo que mora na rua, que não arruma emprego não por ser vagabundo, pois esse povo vive o dia todo rodando rua catando latinha, e sim porque não tem instrução pra concorrer a uma vaga de emprego, pois se está difícil até pra quem tem faculdade, imagina pra quem tem a quarta-série do fundamental, e depois que a criminalidade aumenta, esses mesmos pobres de direita pedem mais policiamento para esculachar o pobre que roubou um pão pra não morrer de fome, e pra mim, polícia (com raríssimas excessões) é sinonimo de fascismo, e quanto mais polícia, mais perto estamos de um estado policial fascista, o sonho e fetiche do pobre de direita, pois na cabeça doentia deles, eles tem que trabalhar igual escravo pois "pobrezinho" do patrão milionário, é ele que carrega esse país nas costas, também não deve receber nenhuma ajuda do governo, pois qualquer auxílio, seja o auxílio brasil, seja o auxílio doença do INSS, é coisa pra sustentar vagabundo, é tipo o capitão do mato na época da escravidão, vive mal, come mal, é oprimido, mas defende com unhas e dentes a situação de escravo dele pois teve a mente lavada que no comunismo é pior, e sabe, se eu tivesse condições, eu saia desse Brasil e ia morar no Canadá, e deixava que esse país se danasse, pois o brasileiro é o único povo do planeta que tem pena do patrão e se ofende quando se criam políticas de melhoria de IDH, de distribuição de renda, etc. E como dizem, é impossível tankar o pobre de direita no Brasil.