segunda-feira, 18 de julho de 2022

Sobre o Politicamente Correto e o Futuro da Humanidade

 

Bom, participei de uma live ontem (live aqui) do canal Trash TV, do meu querido amigo de longa data Luis Fernando, e nesta live discutimos sobre o filme Demolidor (1993), onde mostra um mundo totalmente "abobado"(não tenho outra palavra melhor) onde não se come carne, não se faz sexo da maneira que conhecemos, não se fala palavrão, as músicas parecendo música de comercial infantil, etc. Discutimos se o mundo está se caminhando pra isso, e eu, como expectador do filme, concordo em partes, pois hoje em dia você tem que se cuidar no que fala pra não ser cancelado, pois a simples palavra "denegrir" que pra mim pelo menos não me traz nenhuma conotação de cor e raça, e sim de difamação, foi cancelada apenas por essa palavra ter o sufixo -negrir, que é parecida com a palavra "negro", e daí já fazem todo um malabarismo pra dizer o quão racista essa palavra é, como se ser negro fosse ruim, e se for assim, até o black metal tá condenado, pois black em inglês é negro, e pra esse povo cancelador, negro só tem um sentido na palavra, e levam esse único sentido pro lado racial, sendo que existe black friday (sexta-feira negra), black mass (missa negra, realizada por satanistas), e pessoalmente, prefiro a palavra Afro do que Negro, até pra evitar essas confusões e esse policiamento nas palavras, e recentemente, estão tirando o gênero das palavras por causa de "machismo e transfobia", sendo que a palavra "presidenta" não existe, e sim "presidente" que já é uma palavra neutra, igual soldado, que muitos acham que é uma palavra masculina, mas é neutra, pois não existe soldada, pois soldada é só placa de circuíto impresso, quando você vai soldar algo. Porém, isso não significa que eu apoie preconceito e discriminação, e se uma pessoa é não-binária, cabe a ela dizer pras demais qual pronome que ela gostaria de ser tratada, e te juro, é chato ser tratado no pronome errado (sou homem cis-gênero, hétero, e já me chamaram de moça na rua no meu trampo do monitor) nem por isso surtei, escrevi textão no twitter e cancelei a pessoa, eu apenas a corrigi e disse que o certo é moço.

Agora falando um pouco do ato de cancelar, pois eu sei que tem coisas revoltantes que a gente vê na internet, seja um crime bárbaro, como estuprar, matar e queimar o corpo de uma bebezinha recém nascida, seja alguém ser abertamente racista ou homofóbico e tratar a vítima como lixo, e eu sei que o sangue ferve nessa hora, mas não cabe a nós fazer justiça com as próprias mãos, pois isso é crime conforme o artigo 345 do Código Penal, além do Induzimento ao Suicídio, artigo 122 do código penal, e a Injúria, Artigo 140, que somados dá mais de sete anos de prisão, ou seja, se você participa de cancelamento, você é tão criminoso quanto a pessoa que está sendo alvo do cancelamento, cabe somente a Justiça investigar, analizar e condenar caso a pessoa cometeu algum crime de fato. Cancelar alguém na internet, se as leis desse país se atualizarem, pode render dor de cabeça para os canceladores, pois como citei, ao cancelar alguém, você comete diversos crimes, o que te torna igual ao cancelado.

Agora sobre o futuro, me lembro que falei na Live que não é porque existe um lobby gigantesco da cultura LGBT, veganismo, feminismo, que toda a população mundial vai ser assim, pois pensa por um instante, por quantos séculos teve lobby cristão, obrigando as pessoas serem cristãs, inclusive fazendo populações como os judeus da península ibérica se tornarem cristãos na marra, tanto que são conhecidos como Cristãos Novos, e nem por isso o planeta inteiro virou cristão (e nem o ocidente inteiro, pois existia os "não-cristãos" de armário", que rejeitavam o cristianismo mas publicamente eram cristãos), e por isso que eu digo, o instinto reprodutivo humano fala mais alto e heterossexual sempre vai existir, assim como no auge do cristianismo existia homossexuais escondidos, e eu acho que o futuro pode ser semelhante como no filme, em matéria de não comer carne, não ter contato e troca de fluídos (como vemos recentemente na pandemia) e um mundo que não incentive a violência, seja ela verbal ou física, e de fato, vai ser um mundo meio chato de se viver, pois não vai mais ter o Metal pra curtir(ou talvez tenha mas seja um Metal falsificado, insosso, sem graça, ou o estilo virar um Jazz, sendo de nicho e não surgindo variantes novas), videogames vão ser tão monotonos a exemplo do God of War, que comparado com os antigos, perdeu muito a graça, enfim, eu me vejo como a mulher do filme que assisti, que prefere as coisas antigas do que as novas, pois as antigas eram mais daora.