terça-feira, 30 de agosto de 2022

Anos 90: Início da Decadência Cultural Brasileira

 



Estou ouvindo Deathspell Omega pra servir de anestésico psicológico para o chorume cultural que vou citar ao longo dessa postagem, mas basicamente vou falar dos Anos 90, mas não do lado bom, e sim do lado sombrio e podre desta década aqui no Brasil.

Eu acho que o mais podre no cenário musical brasileiro nesta época, é sem sombra de dúvidas a febre do pagode baiano e em especial as músicas do grupo É o Tchan e a música Boquinha da Garrafa, que na minha opinião é o máximo de excremento fecal em matéria de música, muito pior que o Funk Carioca, pois o Funk, já teve Claudinho e Bochecha e MC Marcinho como algo mais próximo de uma música de qualidade neste estilo, mas o pagode baiano, além de cringe (desculpa a expressão, mas não tinha outra palavra melhor para descrever esse estilo musical) incluíam crianças pequenas nessas bizarrices criptopornográficas que era o caótico programa do Gugu no SBT, ou seja, resumindo em poucas palavras, esses artistas eram sim pedófilos em fazer crianças simularem posições sexuais ao som do mais nojento e irritante estilo musical.

E olha que ironia, a mesma Bahia que produziu Caetano Veloso, Raul Seixas, Mystifier (pra quem gosta de Black Metal), produz também uma leva de artistas sem nenhuma profundidade filosófica em suas letras, sem um arranjo interessante em sua instrumentalidade, somente músicas pobres, irritantes, com letras semipornográficas e repetitivas, e que só ficaram ricos pois segue a fórmula da música chiclete, de tão simples e repetitiva, gruda na mente das pessoas e fica no hype, e como todo domingo iam no SBT tocar, ficou essa desgraça manchando o legado da cultura brasileira.

Se ninguém tem coragem, eu tenho coragem de denunciar a merda que é e foi esse "legado" do pagode baiano na música e cultura brasileira, pois desde essa época, o Brasil não produziu mais grandes músicos no mainstream musical, não tendo mais um Raul Seixas, um Zé Ramalho, um Cartola, etc, pois o legado do É o Tchan foi dar a fórmula de músicas repetitivas e cheias de pornografia pra ganhar dinheiro, sem transmitir nenhuma mensagem realmente importante, é só poucas palavras repetidas, bunda, sexo, alusões de duplo sentido para o pênis, etc, e os poucos artistas que prestam, ficam no quase anonimato, escondidos no underground, pois cultura não vende, filosofia não vende, consciência social não vende, conhecimento não vende, e o que vende é a bestialização e a sexualidade exagerada, é o capitalismo degenerando a cultura e promovendo a ignorância em troca de enriquecer e se drogar igual um hedonista depravado.

Muitos depois de lerem essa postagem, me acusarão de racista e tentarão me cancelar, mas o que eu critico não é a cor de ninguém, e nem a cultura afro-brasileira, pois como citei, Cartola era negro, sambista, e era um gênio da música, o próprio movimento musical chamado Choro, era tipo um Jazz brasileiro, o Mano Brown, gênio do Rap brasileiro, etc. E os afro-brasileiros não precisaram recorrer à pornografia para contribuir ao legado histórico e cultural do Brasil, e eu critico o É o Tchan e demais grupos de pagode baiano porque são realmente um lixo, um estilo de música que envergonha quem escuta, e quem aprecia esse excremento musical, tem a moral comparável a um animal no cio, que me causa nojo só de imaginar o tipo de gente que aprecia esse lixo, sem falar do baixíssimo nível de cultura muito comum de pessoas que gostam de "ralar na boquinha da garrafa", e eu dou "graças a Deus" que a nova geração não se interessa por esse lamentável estilo de música, e sim ao Trap, ao Rap e ao Funk, que este último eu tenho minhas críticas, mas é bem mais "agradável" aos ouvidos que pagode baiano.

Termino dizendo que os anos 90 foi um período de trevas no Brasil, seja no campo político quanto cultural, só se salvando artistas de outros estilos mais underground, como o Metal por exemplo.