Introdução: Explicando Conceito e Preconceito
Bom, uma pessoa só odeia algo através de dois meios, o primeiro é ensinando a pessoa a odiar e o segundo é através de experiências, vivências e constatação que o alvo do ódio de fato não presta. O primeiro é o famoso preconceito, ou conceito antecipado de algo, onde você não conhece a índole do alvo do ódio dirigido e mesmo assim você o odeia, o que de fato é um julgamento injusto, pois o alvo do ódio tem uma chance de ser de bom coração, já o segundo é conceito, você conhece muito bem o alvo do ódio dirigido e sabe da índole e da moral putrefata que este carrega, um exemplo, acredito que todos odeiam e devem odiar nazistas, pois sabemos que nazistas são pessoas odiosas e extremamente maldosas, não existe nazista bonzinho, e isso é um conceito, não é errado odiar nazistas, e se você não combate nazistas, você compactua secretamente com eles.
Sobre os Evangélicos
Agora vamos falar dos Evangélicos, que a princípio, parecem apenas uma vertente cristã como qualquer outra, mas eu vivi quase uma década com eles, e eu sou seguro de dizer que boa parte deles não presta, se salvando apenas alguns que de fato praticam o amor ao próximo como Jesus ensinou, mas boa parte, principalmente líderes religiosos, são extremamente corruptos moralmente, pregam ódio às outras vertentes cristãs e às outras formas de religiosidade, sendo as mais perseguidas pelos evangélicos fundamentalistas:
1º - Religiões Africanas
2º - Ateus e Agnósticos
3º - Espíritas Kardecistas
4º - Católicos
Evangélico Fundamentalista, do tipo mais virulento, fanático, fascista, odeia a democracia, odeia a diversidade, odeia a Ciência, são obscurantistas, machistas ao extremo, terrivelmente homofóbicos, e neste grupo grande parte são conspiracionistas, terraplanistas, antivacinas, e simpatizantes do nazismo e da extrema direita. Creio que a esta altura já deve estar claro do tipo de evangélico que estou falando, se você que está lendo é cristão evangélico, e não é assim, esse texto não é pra você, mas eu agora vou pra outra parte desse texto, que é sobre a moralidade.
Moralidade e Hipocrisia
Isso não é um mal inerente aos evangélicos, mas ao brasileiro em si, que tipo, adora uma boa libertinagem, mas por medo do fogo do inferno, vai pra igreja "pagar" pelos pecados cometidos, orando e fazendo vigília por horas a fio até o psicológico ficar em paz, pra depois novamente voltar a pecar, e isso não é só com sexualidade, conheço cristão devoto que ora à Deus enquanto cheira uma carreira de cocaína, depois se arrepende, chora, vai à igreja, depois de uma semana tá cheirando de novo.
E o que estes dois exemplos tem em comum? O medo do inferno e o vício no prazer, e eu pergunto, não é mais fácil renunciar ao cristianismo do que viver essa vida dupla? De ser "santo" na igreja e profano fora dela? Se dizer cristão e viver no pecado tem um nome, Hipocrisia. Pras moças jovens, com corpo bonito, com a sexualidade a flor da pele, é mais fácil renunciar o cristianismo e seguir uma outra fé que dê mais liberdade ou ser atéia, mas a lavagem cerebral é tão grande que estas preferem sempre pecar e fazer penitência pra quando morrer ir pro "paraíso", seria muito mais simples e menos feio se a maioria das pessoas renunciassem o cristianismo e vivessem suas vidas ao máximo de prazer sem culpa, sem se preocupar com falsas promessas de céu e inferno, garanto que essas pessoas viveriam com menos culpa e seriam mais felizes do que seguindo uma fé ilógica em que pecam e depois de uma penitência tá limpo pra pecar de novo. E vou além, eu acho que quem vive de sexualidade, deveria ficar longe de qualquer religião, pois religião implica em disciplina, renúncia aos prazeres da carne, castidade, etc. Então, para as evangélicas que são sexualmente atraentes, renunciem a sua fé no Cristo, vivam a vida de vocês sem culpa, deixem o cristianismo pra quem realmente queira levar uma vida monástica, não levem uma vida dupla, cheia de escândalos, isso é moralmente feio, se assumam sexualmente e vivam a liberdade que a vida deu pra vocês, pronto.
Conclusão
Eu acho que a grande maioria dos cristãos usam o cristianismo pra mascarar algum desvio de caráter e justificar seus preconceitos mais arraigados em suas consciências, sendo uma minoria que realmente pratica o amor ao próximo, a caridade, etc. Concluo o texto que se você que é evangélico que leu até aqui, eu não te odeio, porque primeiro, não te conheço, e segundo, eu deixei bem claro o tipo de evangélico que eu critiquei no texto, se você não é nada disso e é um bom cristão, não vista a carapuça e use esse texto até como uma forma de autocrítica para o bem da igreja e do cristianismo.