quinta-feira, 29 de setembro de 2022

A História do Beheroso (contada pelo próprio criador do projeto)

Bom, hoje vou contar a história verdadeira deste meu projeto de Black Metal tão polêmico, a sua origem, a sua temática, suas tretas e no que deu afinal.

Origem

Tudo começou nos idos de 2013 e 2014, onde teve o boom do Black Metal, e na época, Black Metal e Zuera andavam juntos, pois era memes atrás de memes no Facebook com essas páginas de Headbanger, e a piada era zoar o que aconteceu na cena norueguesa dos anos 90, sendo que o que aconteceu lá na verdade foi tudo, menos engraçado, e o otário que aqui escreve, teve a brilhante ideia de jirico de criar um projeto de black metal chamado Beheroso, pois o nome mescla Beherit com o Sinforoso do Chapolin Colorado, e na época eu era muito fã de Beherit, mas sem querer querendo acabei "pisando no legado dos mestres" como disse o meu atual inimigo a mim.

Temática

Eu na época não gostava de Otakus, pois eu os achava cringe, com eles colocando fotos de garotinhas pré-púberes de perfil, vendo-os forçando lolicon, fora toda sexualidade e cultura de punheteiro dos Ecchis (Não sei se eu já contei que eu fui num encontro de cosplay na minha cidade e não fiquei 20 min morrendo de vergonha, outro dia conto essa história com mais detalhes). E eu não gostava dos Otakus do mesmo motivo que as pessoas hoje não gostam dos Furries, pois pra mim o Otaku era quase um Furry, e eu usava esse meu projeto pra falar mal deles, como falo explicitamente na música "Escória Otaku" e a música "Crentelho", era algo tosco, mal feito, quase um Noise Black Metal, mas eu queria ser o Zoeiro anti-otaku e anti-crente, e até hoje acho paia em grupos de otakus no Facebook essa forçação de putaria Ecchi, seja através de posts ou de minas gostosinhas postando cosplay mostrando tudo pra deixar otaku de pau duro, se fosse algo mais sério, como postar curiosidades sobre os animes, discussão sobre a história, os poderes dos personagens, etc, seria muito mais interessante e bem menos cringe, pois apesar de eu achar o estilo anime/mangá bonito, acho cringe pra caralho essa sexualização exagerada nos animes e na comunidade otaku.

Tretas

Meu projeto, pouquíssima gente viu, mas causou um certo burburinho na internet, saindo até em blogs de outras pessoas, mas o inferno na minha vida começou por conta de um ex-amigo, agora inimigo, de ficar quase um ano inteiro me atormentando com ameaças de morte, injúrias, xingamentos pesados e muito, mas muito ódio em suas palavras, e o bagulho ficou tão sério que eu sumi do facebook durante anos, pois na época, o facebook não tinha a opção de bloquear recebimento de solicitações de mensagens, o que era uma brecha pra trolls e haters criarem contas falsas pra torturar psicologicamente seus desafetos, e somente anos depois que o facebook tomou vergonha na cara e corrigiu isso. O baque foi tão forte que fiquei uns três anos longe do Black Metal, pois você pega nojo e raiva de algo que te fez mal. Mas as motivações de todo esse caos na minha vida não foi o Beheroso, isso foi apenas um pretexto pra me atacar, a real é que eu era de direita na época e esse meu hater era de esquerda, e por causa disso ele achava justo fazer todos aqueles ataques à minha pessoa, pois o objetivo dele era pra eu ficar tão abalado ao ponto de eu me suicidar, como ele me disse em uma de suas mensagens de ódio que queria que eu desistisse da vida, e o Beheroso terminou depois do Álbum Full-Length chamado O Segundo Melhor Black Metal do Cazaquistão, onde a temática é um pouco mais leve, não saio atacando os otakus, nem os crentes, mas as letras são tão cringes quanto as letras do É o Tchan, se não mais, e depois nunca mais compus nada pro Beheroso, ficando anos sem fazer música e apenas recentemente voltando à ativa com o Emeritus, projeto centrado, sério e com temática tradicional do Black Metal, além de musicalmente ser mais bem feito que o Beheroso, largando de vez essa boçalidade de zoeira e metal, e como diz o Maleficarus Obscurus Infame, Black Metal não é pra ser feliz e não é pra criança.

E que fim que deu?

Como falei antes, o Beheroso não existe mais, eu mesmo peguei nojo da minha própria criação, talvez por trauma e desgosto de só de lembrar o caos que eu passei por mexer sem querer querendo num ninho de vespa, não vai mais sair nenhum material novo pro Beheroso, pois hoje eu tenho outra mentalidade, Black Metal é pra ser sério, e nada tem a ver falar contra otakus, furries, etc, pois o objetivo do Black Metal é combater o poder religioso, pois um pastor em Brasília é muito mais perigoso do que um Otaku que no máximo iria cortar impostos de jogos, animes e mangás em território nacional.

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Mais uma Crise Existencial (Sentido da Vida)

 


Eu estava preparando meu jantar quando me bateu a mais velha e manjada pergunta "Qual o Sentido da Vida", e eu inclusive já escrevi aqui no blog sobre isso e sobre a minha teoria de reencarnação genética, mas vamos pra mais esse desabafo.

Qual a Razão de nós existirmos?

Bom, eu já passei por várias religiões, desde o cristianismo e suas vertentes, até religiões esotéricas como a Gnose e o Espiritismo, e todas elas me serviram apenas como conforto momentâneo, no caso do cristianismo, e como brisa no caso das religiões gnósticas, mas hoje, como ateu, naturalista científico, eu vejo a vida apenas como um acidente do Universo, não existindo uma razão em si de nós existirmos, mas podemos dar a razão que quisermos à nossa existência, por exemplo, se você acredita que o sentido da vida é ter prazer, que assim seja, se você acredita que o sentido da vida é a caridade, que assim seja, se você acredita que o sentido da vida é a evolução espiritual, que assim seja, etc, etc e etc. Porém existe uma coisa que me assombra, e é a possibilidade de depois da morte você renascer e ter que aprender, conquistar, perder, sofrer, tudo de novo, infinitamente, ou pelo menos enquanto existir vida no planeta Terra, e sabe, seria muito mais fácil se tudo terminasse na morte, pois eu detestaria ter que renascer e sofrer tudo de novo, ter que conquistar as coisas tudo de novo, e eu como tenho depressão, isso é tão desanimador que faz eu até desistir de tentar suicídio, pois afinal, eu poderia renascer num país mais pobre que o Brasil e ter uma vida muito mais difícil, e isso é desanimador, então vou aguentando até onde dá a vida, pois como diz na mitologia Hindu, eu rasguei o véu de Maya, a deusa das ilusões, e pude ver além do que a maioria das pessoas conseguem enxergar, como por exemplo, ver que eu sou apenas uma pecinha minúscula no complexo maquinário do sistema capitalista, onde se eu quebrar, tem outro pra me substituir, e sem falar que a minha vida, minha razão de existir, serve apenas pra deixar o patrão mais rico, sem ao menos uma parte do meu trabalho ser direcionado pra algo maior, um legado, que serviria para o bem estar das futuras gerações, nada, o meu trabalho serve apenas pra bancar viagem pro Caribe para o patrão ou então pra ele ostentar carrão luxuoso, e isso eu estou usando apenas o meu exemplo, pois quem é religioso, é duplamente explorado, uma pelo patrão, e outra pela igreja, e a vida se resume em quanto você é sugado, parasitado, servindo de galinha dos ovos de ouro pra gente que não está nem aí pra você, e eu penso, poderia ser diferente.

Como gostaria que a vida fosse

Eu queria que a vida, se ela é única ou infinita, que fosse realmente prazerosa, onde viveríamos para trabalhar, ter lazer, etc, e não trabalhar para viver precariamente. Onde a religião, serviria realmente para iluminar o ser humano, e não esse culto à personalidade que é o cristianismo idolatrando um cara que nem se sabe se existiu. Que a vida fosse tranquila, onde não existisse violência, terror, crimes, opressão, etc, e que nós realmente tivéssemos a verdadeira liberdade de ir e vir, e não essa pseudo-liberdade onde uma pequena elite tem o poder de ir e vir e a maioria da população não tem a liberdade nem de morar ou frequentar os lugares que quiserem por causa de um fator limitante chamado Dinheiro. Enfim, poderia ficar a noite toda escrevendo, mas em resumo é isso.

domingo, 25 de setembro de 2022

Afinal? Qual o meu problema com os evangélicos?



Introdução: Explicando Conceito e Preconceito

 Bom, uma pessoa só odeia algo através de dois meios, o primeiro é ensinando a pessoa a odiar e o segundo é através de experiências, vivências e constatação que o alvo do ódio de fato não presta. O primeiro é o famoso preconceito, ou conceito antecipado de algo, onde você não conhece a índole do alvo do ódio dirigido e mesmo assim você o odeia, o que de fato é um julgamento injusto, pois o alvo do ódio tem uma chance de ser de bom coração, já o segundo é conceito, você conhece muito bem o alvo do ódio dirigido e sabe da índole e da moral putrefata que este carrega, um exemplo, acredito que todos odeiam e devem odiar nazistas, pois sabemos que nazistas são pessoas odiosas e extremamente maldosas, não existe nazista bonzinho, e isso é um conceito, não é errado odiar nazistas, e se você não combate nazistas, você compactua secretamente com eles.

Sobre os Evangélicos

Agora vamos falar dos Evangélicos, que a princípio, parecem apenas uma vertente cristã como qualquer outra, mas eu vivi quase uma década com eles, e eu sou seguro de dizer que boa parte deles não presta, se salvando apenas alguns que de fato praticam o amor ao próximo como Jesus ensinou, mas boa parte, principalmente líderes religiosos, são extremamente corruptos moralmente, pregam ódio às outras vertentes cristãs e às outras formas de religiosidade, sendo as mais perseguidas pelos evangélicos fundamentalistas:
1º - Religiões Africanas
2º - Ateus e Agnósticos
3º - Espíritas Kardecistas
4º - Católicos

Evangélico Fundamentalista, do tipo mais virulento, fanático, fascista, odeia a democracia, odeia a diversidade, odeia a Ciência, são obscurantistas, machistas ao extremo, terrivelmente homofóbicos, e neste grupo grande parte são conspiracionistas, terraplanistas, antivacinas, e simpatizantes do nazismo e da extrema direita. Creio que a esta altura já deve estar claro do tipo de evangélico que estou falando, se você que está lendo é cristão evangélico, e não é assim, esse texto não é pra você, mas eu agora vou pra outra parte desse texto, que é sobre a moralidade.

Moralidade e Hipocrisia

Isso não é um mal inerente aos evangélicos, mas ao brasileiro em si, que tipo, adora uma boa libertinagem, mas por medo do fogo do inferno, vai pra igreja "pagar" pelos pecados cometidos, orando e fazendo vigília por horas a fio até o psicológico ficar em paz, pra depois novamente voltar a pecar, e isso não é só com sexualidade, conheço cristão devoto que ora à Deus enquanto cheira uma carreira de cocaína, depois se arrepende, chora, vai à igreja, depois de uma semana tá cheirando de novo.

E o que estes dois exemplos tem em comum? O medo do inferno e o vício no prazer, e eu pergunto, não é mais fácil renunciar ao cristianismo do que viver essa vida dupla? De ser "santo" na igreja e profano fora dela? Se dizer cristão e viver no pecado tem um nome, Hipocrisia. Pras moças jovens, com corpo bonito, com a sexualidade a flor da pele, é mais fácil renunciar o cristianismo e seguir uma outra fé que dê mais liberdade ou ser atéia, mas a lavagem cerebral é tão grande que estas preferem sempre pecar e fazer penitência pra quando morrer ir pro "paraíso", seria muito mais simples e menos feio se a maioria das pessoas renunciassem o cristianismo e vivessem suas vidas ao máximo de prazer sem culpa, sem se preocupar com falsas promessas de céu e inferno, garanto que essas pessoas viveriam com menos culpa e seriam mais felizes do que seguindo uma fé ilógica em que pecam e depois de uma penitência tá limpo pra pecar de novo. E vou além, eu acho que quem vive de sexualidade, deveria ficar longe de qualquer religião, pois religião implica em disciplina, renúncia aos prazeres da carne, castidade, etc. Então, para as evangélicas que são sexualmente atraentes, renunciem a sua fé no Cristo, vivam a vida de vocês sem culpa, deixem o cristianismo pra quem realmente queira levar uma vida monástica, não levem uma vida dupla, cheia de escândalos, isso é moralmente feio, se assumam sexualmente e vivam a liberdade que a vida deu pra vocês, pronto.

Conclusão

Eu acho que a grande maioria dos cristãos usam o cristianismo pra mascarar algum desvio de caráter e justificar seus preconceitos mais arraigados em suas consciências, sendo uma minoria que realmente pratica o amor ao próximo, a caridade, etc. Concluo o texto que se você que é evangélico que leu até aqui, eu não te odeio, porque primeiro, não te conheço, e segundo, eu deixei bem claro o tipo de evangélico que eu critiquei no texto, se você não é nada disso e é um bom cristão, não vista a carapuça e use esse texto até como uma forma de autocrítica para o bem da igreja e do cristianismo.